Para nos ajudar a compreender um pouco melhor os mistérios da mente humana, diversos psicanalistas, psicólogos, psiquiatras, neurocientistas e outros pesquisadores dedicam anos de estudo para tentar entender o funcionamento das “camadas” que formam a nossa mente!
1. Rápido e Devagar: duas formas de pensar (Daniel Kahneman)
Este livro é para você que sempre se questiona: “Oh meu Deus, porque eu fiz isso?!”.
Daniel Kahneman, Nobel de Economia, apresenta de modo claro as características e consequências das duas formas mais comuns do ser humano pensar: rápido (de modo intuitivo e emocional) e devagar (de maneira mais lógica).
Durante as explicações de seus estudos, percebemos como não devemos confiar plenamente em nosso próprio cérebro, pois nele estão muitos pensamentos errôneos ou incompletos que nos podem levar a tomar medidas precipitadas e equivocadas.
Há uma limitação desconcertante de nossa mente: nossa confiança excessiva no que acreditamos saber, e nossa aparente incapacidade de admitir a verdadeira extensão da nossa ignorância e a incerteza do mundo em que vivemos.
2. Em Busca de Sentido (Viktor E. Frankl)
Qual o sentido da vida? Esta deve ser uma das perguntas mais complexas da história da Humanidade! Mas algumas pessoas, como o autor desta obra, foram capazes de decifrar este enigma… mesmo que no pior dos cenários.
Viktor Frankl (1905 – 1997) talvez seja o ser humano mais resiliente da história! Após ter que enfrentar o horror de QUATRO campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, o criador da Logoterapia conseguiu superar todas as adversidades e seguir com sua vida.
E você consegue descobrir como ele conseguiu fazer isso? Sim, entendendo o sentido da sua vida! Nesta obra, além de acompanhar os relatos pessoais deste médico psiquiatra austríaco durante o tempo em que esteve preso nos campos nazistas, também aprendemos os conceitos básico da Logoterapia. Não sabe o que é? Relaxa, Frankl explica tudo!
3. O Animal Social (Elliot Aronson)
Este é um estudo de referência sobre as relações sociais contemporâneas, uma obra essencial para quem tem interesse em psicologia social, mas não está muito por dentro do assunto.
Nesta obra, a partir de diversas experiências aplicadas por Eliot e sua equipe, temos algumas explicações para “justificar” a existência de pensamentos que são motivos para problemas sociais recorrentes, como o preconceito e a alienação, por exemplo.
Além disso, O Animal Social também nos ajuda a entender alguns dos mecanismos que se encontram “escondidos” por trás das relações interpessoais. É simplesmente imperdível para quem busca uma compreensão mais ampla da mente humana numa sociedade.
4. Incógnito: As vidas secretas do cérebro (David Eagleman)
David Eagleman te dá uma pá e convida a cavar as mais profundas camadas do cérebro humano!
Nesta obra, apresentando exemplos ligados ao cotidiano, Eagleman mostra como nem sempre o nosso cérebro (consciente) está no comando das coisas.
Incógnito: as vidas secretas do cérebro foi eleito bestseller pelo The New York Times e entre os mais recomendados pelo Wall Street Journal. Para quem tem curiosidade sobre os mistérios do subconsciente humano e suas contradições, este livro é mais do que recomendado!
5. Inteligência emocional (Daniel Goleman)
A inteligência emocional é um assunto que já debatemos aqui no Pensador. Mas, se você quer se aprofundar no assunto, a obra de Daniel Goleman é a mais indicada para quem deseja entender melhor esta nova visão sobre a inteligência humana.
Em suma, a inteligência emocional é a capacidade de “controlar” os seus impulsos emocionais, ter a consciência de seus sentimentos, sentir empatia e aplicar outras habilidades sociais.
Para Goleman, ter um QI alto não é certeza de sucesso na vida, como ele mostra em diversos exemplos. O autor ainda ensina como fortalecer a inteligência emocional que existe em todos nós.
Emoções fora de controle fazem das pessoas espertas, estúpidas.
Daniel Goleman
6. Seus Pontos Fracos (Wayne Dyer)
Este bestseller foi publicado inicialmente em 1976, mas continua tão atual e importante como nunca.
Dyer nos guia através da complexidade da mente humana e dá direções de como podemos ultrapassar os piores aspectos da nossa personalidade (ansiedade, procrastinação, ciúme, medo, dependência e etc), sempre com argumentações inteligentes e sensatas.
7. Amar ou Depender? (Walter Riso)
Quando o amor se transforma na fonte do seu sofrimento, então alguma coisa de muito séria está acontecendo, não acha? A dependência afetiva e o amor são coisas totalmente distintas, e Riso nos mostra como as consequências deste “vício” podem ser devastadoras!
Riso é especialista em terapia cognitiva e, além de explicar de forma simples e clara adiferença entre amar e depender emocionalmente de alguém, neste livro ainda somos desafiados pelo psiquiatra com uma série de propostas de exercícios para identificar e acabar com uma provável relação doentia.
Amar ou Depender? é ideal para nos ajudar a perceber que podemos (e devemos) amar ao próximo sem prejudicar o nosso amor-próprio!
8. Bipolar: Memórias de Extremos (Terri Cheney)
Sentindo na pele as consequências do transtorno bipolar, a autora desta obra transcreve todas as suas experiências relacionadas com esta doença, narrando as consequências que acarreta tanto para si como para os que a cercam.
No livro de Terri Cheney ainda acompanhamos os momentos mais extremos de sua vida, entre eles diversas tentativas de suicídio, noites na prisão, exploração sexual e tratamentos de eletrochoque.
Em Bipolar: Memórias de Extremos conseguimos desvendar a percepção daqueles que sofrem com este transtorno maníaco-depressivo que atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil.
9. 1984, de George Orwell
Um clássico distópico de 1949, mas que se torna cada vez mais atual com o passar dos anos! Esta deveria ser uma leitura obrigatória para todos os seres humanos!
Após ler 1984 você irá perceber que conceitos aparentemente surreais como a “Novilíngua” ou a existência de um “Grande Irmão”, na verdade (e assustadoramente) existem no mundo contemporâneo!
Para quem não sabe, a “Novilíngua” é uma ideia proposta no livro como um idioma criado pelo Governo para eliminar o maior número possível de palavras. Desta forma, a população fica privada de termos para construir argumentos contra o próprio governo. Bizarro, não?
Depois de 1984 seus olhos estarão muito mais atentos a vigilância do “Grande Irmão”.
10. A Arte da Guerra, de Sun Tzu
Este livro foi escrito por volta do século IV a.C, mas continua a ser muito contemporâneo e você já vai entender o motivo!
Sun Tzu foi um famoso estrategista militar e nesta obra o autor desenvolve 13 temas centrais para combater seus inimigos e vencer uma guerra.
Atualmente, todas as dicas e estratégias de Sun Tzu foram adaptadas para o mundo moderno, nas mais diversas áreas, com destaque para os setores de marketing, administração, empreendedorismo e economia.
Aliás, muitos empresários e profissionais de sucesso garantem que o “A Arte da Guerra” serviu como um “divisor de águas” em suas carreiras e até mesmo no modo como lidar com a própria vida!
11 A Psicologia da Espiritualidade – o Estudo do Equilíbrio Entre Mente e Espírito
A espiritualidade é a unificação dos opostos. Para que você possa evoluir espiritualmente, é necessário abandonar o ego cotidiano onde estão os sentimentos de posse, dor e perda e rumar em direção ao ego verdadeiro, adotando uma perspectiva mais ampla, que vai além das crenças impostas. Esse é o caminho para a paz interior e o bem-estar. Neste livro, o dr. Culliford define o que é a espiritualidade, aborda os estágios do desenvolvimento espiritual, sua relação com a psicologia e sua influência na saúde mental. A cada capítulo, você encontrará casos e exercícios para induzir a reflexão. O autor analisa os estudos de Jung e Fowler e dá conselhos práticos para que você explore e desenvolva a espiritualidade através da meditação. A Psicologia da Espiritualidade é tão completo que acabou se tornando uma poderosa fonte de direcionamento para aqueles que desejam atingir sua maturidade espiritual.
12. Truques da mente: O que a mágica revela sobre o nosso cérebro
A questão principal que este livro aborda é mais sobre como somos influenciados, com o autor tendo um olhar muito específico sobre os truques de magia e alguns estudos relacionados a neurociência.
Este livro, portanto, se lê como “A Psicologia da Magia”, e se isso soa interessante para você, essa é uma leitura obrigatória.
Quanto à praticidade, eu diria que este livro é outro daqueles livros que é sobre a compreensão, e através deste entendimento existem algumas aplicações práticas. Tudo isso dito, para mim é muito interessante, e é um dos livros mais incomuns nesta lista.
13. Incógnito – As Vidas Secretas do Cérebro
Este livro é sobre os níveis de consciência no cérebro, e como vimos, seu cérebro não é apenas a coisa que você acha que você controla. Enquanto os exemplos neste livro são bastante interessantes, considerando que é um livro “real” de neurociência, eu esperava um pouco mais da pesquisa. Apesar disso, Eagleman montou uma lista de estudos seriamente fascinantes.
A escrita é cativante, e no mínimo, você aprenderá como escrever manchetes que agarram a atenção como Eagleman faz página após a página.
14. O poder do hábito
Este livro veio altamente recomendado, e eu gostei, mas eu tenho alguns pensamentos. Enquanto o autor faz um ótimo trabalho de dividir os hábitos em subgrupos apropriados, e ao mostrar como os hábitos realmente operam no cérebro, há uma lacuna: o livro não mostra especificamente como mudar os hábitos. Talvez as minhas expectativas foram definidas para um tipo diferente de livro, mas eu achei a falta deste aspecto a ser abordado como um pouco de “incompletude”.
O livro ainda é uma leitura muito fácil e um grande olhar sobre como os hábitos se manifestam no cérebro.
No dia 06 de maio de 1856 nascia aquele que mudaria para sempre o modo como a mente humana seria tratada: Sigismund Schlomo Freud, mais conhecido como Sigmund Freud, o fundador da Psicanálise. Seu método de terapia começou a ser testado com o uso da hipnose para tratamento de pacientes com histeria. Logo ele percebeu que poderia ter acesso às memórias e trabalhar com o inconsciente das pessoas.
Suas teorias e seu tratamento com os pacientes são controversos desde Viena, Áustria, no século XIX, até os dias atuais. As ideias elaboradas por ele são, frequentemente, discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.
Esboço de psicanálise, de Sigmund Freud
Nesta obra encontra-se a densidade de quatro décadas do trabalho de Sigmund Freud, editada com agilidade que transmite as ideias essenciais do psicanalista. Um texto em que Freud sedimenta as teorias sobre o desenvolvimento libidinal do aparelho psíquico, além de explorar a coordenação dos elementos cruciais de sua segunda topologia do aparelho psíquico, como as exigências pulsionais do id, os métodos de satisfação do ego e a gestão do superego.
A interpretação dos sonhos, de Sigmund Freud
Aqui Sigmund Freud aborda os processos inconscientes, pré-conscientes e conscientes envolvidos nos sonhos, incluindo sonhar, recordar e relatar o sonho. O livro desenvolve um método para conseguir acesso ao sonho, tomando elementos de suas experiências prévias com as técnicas de hipnose e com o tratamento da histeria através da técnica de associação livre.
O mal-estar na civilização, de Sigmund Freud
A obra analisa investiga as origens da infelicidade, além do conflito entre indivíduo e sociedade e suas diferentes configurações na vida civilizada. O livro proporciona um mergulho na teoria freudiana da cultura, segundo a qual civilização e sexualidade coexistem de modo sempre conflituoso.
Freud básico, de Michael Kahn
Michael Kahn explora os principais eixos da teoria psicanalítica de Sigmund Freud. Usando conceitos-chave, como o complexo de Édipo, a compulsão à repetição, culpa, ansiedade e mecanismos de defesa, Kahn demonstra a importância de Freud em nossa vida cotidiana.
As ideias de Freud, de Richard Wollheim
Esta síntese das principais ideias de Freud são apresentadas em oito capítulos: A primeira fase; A teoria da mente; Sonhos, erros, sintomas e chistes; Sexualidade; A neurose: sua natureza, causa e cura; O inconsciente e o ego; A última fase; Civilização e sociedade.
Freud e a cocaína, de David Cohen
Um documento raro e impactante que narra e comenta os anos iniciais da pesquisa de Freud e sua curiosa relação com a cocaína. Este audacioso estudo chega a conclusões surpreendentes, como admitir que o consumo da droga foi essencial para que Freud tivesse a autoconfiança necessária para mergulhar em suas teorias mais inovadoras e escrever A interpretação dos sonhos.
Fundamentos da Psicanalise de Freud A Lacan 1
Introdução didática que esclarece, à luz de Freud e Lacan, os conceitos mais importantes da teoria psicanalítica, entre os quais: pulsão, recalque, sintoma, real-simbólico-imaginário, objeto a e sublimação. Ao desenvolver amplamente os dois eixos principais da psicanálise (sexualidade e linguagem), o autor enfatiza o abandono do funcionamento instintual – produzido pela aquisição da postura ereta, a bipedia – e o consequente advento da pulsão como fatores essenciais e fundadores da espécie humana.
Supereu (Editora Almedina)
A autora Priscilla Roth apresenta o “superego” referenciado nas obras de Freud para o esclarecimento de questões de conflito da psique humana que podem desencadear quadros de estresse e depressão.
Priscilla ressalta as considerações de Freud a respeito do ego, que aqui será interpretado como um produto parental, além de explicar sobre as manifestações do conceito de Édipo e demais teorias da psicanálise.
Psicanálise com crianças: perspectivas teórico-clínicas
O livro foi escrito por vários psicanalistas e fala sobre como a psicanálise é importante também para o tratamento de crianças e adolescentes que estejam passando por algum distúrbio ou frustração ao serem analisados seus sentimentos e comportamentos.
Os autores são também professores em cursos de especialização em psicanálise da criança pelo Instituto Sedes Sapientiae (São Paulo) e a obra serve como referência ao trabalho clínico da psicanálise na fase infantil e também na adolescência.
Amanhã, psicanálise! O trabalho de colocar o tratamento no paciente
O autor levanta uma interrogação: como os analistas recebem cada novo consultante? Propõe observar, atentamente, esse cenário das entrevistas iniciais como um possível veículo para sair da crise que acomete a psicanálise.
Vocabulário da psicanálise
“Na medida em que a psicanálise renovou a compreensão da maioria dos fenômenos psicológicos e psicopatológicos, mesmo a do homem em geral, seria possível, num manual alfabético que se propusesse abarcar o conjunto das atribuições psicanalíticas, tratar no apenas da libido e da transferência, mas do amor e do sonho, da delinquência ou do surrealismo. A nossa intenção foi completamente diferente: preferimos deliberadamente analisar o aparelho nocional da psicanálise, isto é, o conjunto dos conceitos por ela progressivamente elaborados para traduzir as suas descobertas. Este Vocabulário visa, não a tudo o que a psicanálise pretende explicar, mas antes àquilo de que ela se serve para explicar”.
Laplanche e Pontalis
O brincar e a realidade – Donald Winnicott
Um pediatra e psicanalista inglês que subverte a noção de espaço, acabando com a dicotomia interno e externo, e que coloca o paradoxo no centro da experiência subjetiva e da cultura. Os processos mais elaborados da subjetividade humana têm sua origem na experiência num espaço que não é nem dentro nem fora, transicional, potencial.
Estudos sobre a histeria
Estudos sobre a histeria, ou Studien über Hysterie , foi co-autoria de Freud e seu colega Josef Breuer. O livro descreve o seu trabalho e estudo de um número de indivíduos que sofriam de histeria, incluindo um dos seus casos mais famosos, uma jovem conhecida como Anna O. O livro também introduziu o uso de psicanálise como um tratamento para a doença mental.
Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901)
Sobre a psicopatologia da vida cotidiana, ou Zur Psychopathologie des Alltagslebens, é considerado um dos principais textos que descreve a teoria psicanalítica de Freud. O livro dá um olhar mais atento a uma série de desvios que ocorrem durante a vida cotidiana, incluindo esquecer nomes, lapsos de linguagem (aka lapsos freudianos) e erros na fala e memórias escondidas. Ele então analisa a psicopatologia subjacente que ele acreditava que levava a tais erros.
Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905)
Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, ou Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie , é considerada uma das obras mais importantes de Freud. Nestes ensaios, ele descreve sua teoria do desenvolvimento psicossexual e introduz outros conceitos importantes, incluindo o complexo de Édipo, inveja do pênis, e ansiedade de castração.
Os chistes e sua relação com o inconsciente (1905)
Em Os chistes e sua relação com o inconsciente, ou Der Witz und seine Beziehung zum Unbewußten , Freud observou como piadas, muito parecidas com os sonhos, poderiam estar relacionadas com desejos ou memórias inconscientes. Teoria do humor de Freud é baseada em sua teoria do id, ego e superego. De acordo com Freud, o superego é o que permite que ao ego gerar e expressar humor.
Totem e Tabu (1913)
Totem e tabu: Alguns Pontos de Concordância entre a Vida Mental dos Selvagens e dos Neuróticos, ou Totem und Tabu: Einige Übereinstimmungen im Seelenleben der Wilden und der Neurotiker , é uma coleção de quatro ensaios que aplicam a psicanálise a outros campos, incluindo a religião , antropologia e arqueologia.
Sobre o narcisismo (1914)
Em Sobre o narcisismo, ou Zur Einführung des Narzißmus , Freud descreve sua teoria do narcisismo. No livro, ele sugere que o narcisismo é na verdade uma parte normal da psique humana. Ele se referiu a esse narcisismo como primário ou a energia que que está por trás instintos de sobrevivência de cada pessoa.
Conferências introdutórias à psicanálise (1917)
Como um dos livros mais famosos de Freud, Introdução à Psicanálise (ou Vorlesungen zur Einführung in die Psychoanalyse), Freud descreve sua teoria da psicanálise , incluindo a mente inconsciente, a teoria das neuroses e sonhos. O prefácio, escrito por G. Stanley Hall , explica: “Estas vinte e oito palestras para leigos são elementares e quase coloquiais. Freud apresenta com uma franqueza quase assustadora as dificuldades e limitações da psicanálise, e também descreve os seus principais métodos e resultados apenas como um mestre e criador de uma nova escola de pensamento pode fazer. ”
Além do Princípio do Prazer (1920)
Em Além do Princípio do Prazer , publicado originalmente em alemão como Jenseits des Lustprinzips , Freud explorou sua teoria dos instintos em maior profundidade. Anteriormente, a obra de Freud identificou a libido como a força por trás das ações humanas. Neste livro, ele desenvolveu a teoria dos instintos de vida e morte.
O futuro de uma ilusão (1927)
Em O Futuro de uma Ilusão , originalmente publicado como Die Zukunft einer Illusion, Freud explora a religião através de uma lente psicanalítica. Ele descreve suas próprias ideias sobre as origens e o desenvolvimento da religião, e sugere que a religião é uma ilusão composta de “… certos dogmas, afirmações sobre fatos e condições da realidade externa e interna que contam um algo que não tem-se descoberto e que afirmam que se deve dar-lhes credibilidade. ”
Moisés e o monoteísmo (1939)
Em Moisés eo Monoteísmo, publicado pela primeira vez em 1937 como Der Mann Moses und die monotheistische Religion, Freud utiliza sua teoria psicanalítica para desenvolver hipóteses sobre eventos do passado. Neste livro, ele sugere que Moisés não era judeu, mas em vez disso foi um monoteísta egípcio antigo. Esta foi a última obra de Freud e, talvez, um dos seus mais controversos livros.
Dicionário de psicanálise
Elisabeth Roudinesco, Michel Plon
Esse dicionário faz um recenseamento e uma classificação de todos os elementos da psicanálise. Apresenta os caminhos pelos quais esta construiu, ao longo do último século, um saber singular, contendo em seus cerca de 800 verbetes.
Inclui também: bibliografias detalhadas após cada verbete, trazendo as edições publicadas no Brasil; conceitos psicanalíticos com versões em cinco línguas; extenso índice onomástico; cronologia com os fatos marcantes da psicanálise.
Dicionário de Psicanálise
Roland Chemama
Mais de cinqüenta autores são responsáveis pelos 319 verbetes que compõem esta obra traduzida da terceira edição francesa. Trata-se de uma obra que enfatiza tanto os conceitos inaugurais freudianos quanto as contribuições de Lacan, em sua proposta de retorno a Freud e à especificidade da clínica psicanalítica. Seus verbetes não se constituem termos objetivados e estáticos, mas significantes que operam diferentes registros.
Dicionario Internacional da Psicanalise 2 Volumes – Alain De Mijolla
Este dicionário de psicanálise aborda cerca de 900 noções freudianas e pós-freudianas, apresentando-as em verbetes dedicados às biografias dos principais psicanalistas do mundo, às suas obras mais relevantes, aos acontecimentos que marcaram a história do movimento psicanalítico nos diferentes países onde se implantou, às principais instituições que ilustraram o seu desenvolvimento e às contribuições de grupos que, em dado momento, estiveram ligados a ele, como os junguianos e os adlerianos, por exemplo.
No total, são apresentados 1572 artigos redigidos por 400 autores diferentes. Os artigos são organizados por ordem alfabética e acompanhados de uma breve bibliografia que se encontra completa no final do segundo volume. Um glossário propõe, em cinco línguas, a tradução dos principais termos estudados.
No final de cada artigo, é sugerida a consulta de outros verbetes que contêm informações complementares, permitindo assim uma pesquisa ordenada ou somente associativa, segundo as necessidades.
DICIONARIO PSICANALÍTICO DOS SONHOS – JOSE BOSCO
Os sonhos intrigam o homem há séculos e, mesmo com os avanços nos estudos relacionados a eles, ainda existem várias questões sem respostas ou conflitantes. Um dos métodos que nos aproxima de uma resposta capaz de fazer a pessoa compreender a si mesma, e que também preenche certas lacunas ainda não esclarecidas pelos cientistas, é a análise dos sonhos por meio dos símbolos. Eles têm uma multiplicidade de significados, por isso devem ser observados dentro de um contexto, levando em consideração aspectos da subjetividade. Diversas culturas, tanto as antigas quanto as atuais, interpretam os sonhos como inspirações, sinais divinatórios, fantasias sexuais, ou ainda como uma manifestação dos medos, dada a sua natureza intrigante e enigmática. A fim de ajudar o leitor a compreender melhor essas informações produzidas em seu inconsciente, ‘Dicionário Psicanalítico dos Sonhos’ apresenta o significado de mais de 1.400 imagens oníricas, as quais o autor buscou em seus estudos científicos em psicanálise, desmistificando a falsa idéia mágica dos sonhos. O texto utiliza-se de uma linguagem clara e objetiva, apropriada a todos os interessados em desvendar os mistérios criados pela nossa mente.
A Psicanálise dos Contos de Fadas
Em “A Psicanálise dos Contos de Fadas”, Bruno Bettelheim faz uma radiografia das mais famosas histórias para crianças, arrancando-lhes seu verdadeiro significado. O autor mostra as razões, as motivações psicológicas, os significados emocionais, a função de divertimento, a linguagem simbólica do inconsciente que estão subjacentes nos contos infantis.